Bea_________________________

*Yellow Ledbetter
*rosa-raposa
*também atende por Bea Rodrigues
*20
*abril, seis.
*itália, frança, hungria, espanha.
*psicologia: quinto semestre, mackenzie.
*eddie vedder, melissa auf der maur, daniel johns, courtney love, dave grohl, john frusciante, andrew bird, gavin rossdale, regina spektor.
*chocólatra, sim. não tem a menor vontade de lutar contra isto
*ama caixinhas de música, o seu baixo, o cheiro de dama da noite, o sorriso do gato de alice e a lua quando forma este, folhas de outono, piano e músicas tristinhas
*textinhos pretensiosos
*garota desocupada
*fotógrafa de meia tigela
*desenhista medíocre, parada por tempo indeterminado
*fotos
*fotos melhores


Madeleine K_________________

Essa é a minha banda, na qual eu toco baixo e, por vezes, canto. Nela estão também:
Sidan
Deni
Renan
Nossos links, músicas, lixos e coisinhas:
fotolog
desamor ~ you tube
aquela ~ you tube
orkut

Links________________________

sucker love blue
fiction reprise
rewind
book of shadows
freedom now
frenesí 6b
dequejeito?
uma dama não comenta
o fator barney
não vá se perder
CINE PARADISO
sorocoisa
cuca fundida
músculo cerebral

Lay__________________________

Lay da Koia especialmente pra Bea =) . Nao Copie!

Thanks:
->Photoshop
->Bloco de notas
->Blogspot
->Haloscan

Saturday, January 27, 2007

Ela jogou a bituca do cigarro no jardim, pouco se importando se a dona estava vendo ou não. Olhou para o carro e viu sua belíssima comparsa, esperando. Tinha um cronômetro em mãos, para o qual olhava com ansiedade.
Um metro e noventa de pele e cabelos morenos, não muito, só o suficiente para os traços latinos estarem suficientemente belos. Usava um tomara que caia preto, com uma saia de listras, que descia até os joelhos. Nos pés, um sapato de bico fino e salto baixo. Não podia correr o menor risco de tropeçar, desta vez.
Olhou do cronômetro para ela, aflita:
-e aí? Faltam dez minutos ainda, o que faremos?
Ela, a branquela ruiva, um pouco mais baixa, que usava um jeans rasgado e uma camisa de flanela largada sobre uma mini blusa branca, não respondeu. Acendeu outro cigarro e apontou para a porta.
-tá, o que eu faço com isso? - perguntou novamente a morena.
Ela soltou a fumaça com impaciência:
-é lógico que você guarda este cronômetro inútil e abre, ora essa. - deu mais uma tragada - e me desculpe a impaciência, meu bem. Esta tpm está acabando comigo.
A morena nem cogitou, com um impacto forte do cano da semi automática já escancarou a fechadura. Era uma porta antiga, daquelas casas simples onde normalmente senhoras residem com seus maridos aguardando o fim dos dias. Nesta não era tão diferente assim, mas não era uma senhora, era uma moça.
Tão logo a fechadura se rompeu, a morena se encostou à lateral da porta, enquanto a ruiva levantava a desert eagle e atirava no primeiro idiota que lhe fez o favor de ver o que estava acontecendo.
Sorriu ao ver que ele ainda tinha o cinto amarrado ao braço, e que a seringa mal havia despejado a droga. "ótimo" - pensou. - "quem sabe a vadia já não está na bad a esta altura". Sua deliciosa companheira rendeu o outro imbecil com uma passada de pernas precisa, fazendo-o tropeçar. O tiro foi direto e reto, na nuca.
Rindo, as duas entraram. Cobriram a sala de espera em segundos, e o cheiro podre já estava espalhado pelo lugar.
-eu detesto, eu absolutamente detesto o jeito que ela trata este lugar. -reclamou a morena - na nossa época, era muito menos fétido.
-lógico que era, afinal, nós não deixávamos os imbecis usarem aqui dentro. - abriu uma porta no chute e teve de se afastar pelo cheiro forte - olha só pra isso, os caras se cagam todos aqui, e fica assim. Vadia.
A casa estava cheia de gente desmaiada, com nariz sangrando, braço roxo e lábios exageradamente secos. Muitos deles não fizeram questão de se opor às duas beldades que avançavam, rapidamente, para o quarto do final do corredor, com uma porta vermelha.
Os poucos que se levantaram levaram escoradas ou chutes, e foi suficiente. Entre cada idiota, elas reclamavam cada vez mais do estado do lugar.
Outro chute, e a porta vermelha se abriu. Ela estava esperando, é claro. E como sempre, tinha alguém satisfazendo a necessidade absurda que ela tinha de se mostrar. Desta vez, ela tinha um garoto preso a uma coleira.
-veja só, a cadela agora domestica gente - disse a morena.
-só falta agora ele te dar uma chupada enquanto conversamos, não é? Típico. - a ruiva, ao dizê-lo, apontou a arma para a mulher. - então, acho que é hora de você soltar o cachorro, porque ele não tem tanto a ver com isso, tem?
A voz rouca demorou a sair, como se a mulher, usando um vestido infantil de flores brancas num tecido vermelho, estivesse fazendo um esforço enorme para falar:
-sempre dando palpites, sempre. Vocês esquecem que quem manda neste lugar agora sou eu. E que vocês podem morrer a qualquer minuto, sabem, porque eu achei o brinquedinho de vocês, e resolvi usar. - ao falar a última frase, ela deu as costas para as duas e ambas contemplaram a bomba caseira, e os cinco minutos que faltavam a ela.
As duas se entreolharam, aflitas. Não estava nem um pouco nos planos, aliás, era totalmente o inverso dos planos. Inclusive, elas percebiam que não tinha mais plano algum.
A mulher voltou a falar:
-vocês não querem, então, destravar esta belezinha para que a gente possa conversar?
Uma troca de olhares foi suficiente. Uma só, e as duas atiraram ao mesmo tempo no garoto na coleira. Fizeram isso, e saíram correndo, na direção do carro. A ruiva, menor e mais magra, seguia a frente.
-está no porta luvas? - gritou.
-está! Mas como vamos mantê-la aqui dentro?
A ruiva pensou por uns dez segundos. Quando chegou à sala da frente, onde estava a maioria dos viciados, disse:
-sabem, ela não quer dar-lhes a segunda dose, disse que já usou tudo! - com isso, fez sinal pra morena correr à frente. Alguns tiros ante os sapatinhos vermelhos fez com que a mulher hesitasse, o que lhe deu mais alguns segundos.
Quando saiu, a morena já estava ao volante, com a porta do passageiro aberta. A ruiva pulou o portãozinho e entrou, abrindo com violência o porta-luvas.
-quando eu disser "já", você pisa nessa coisa o máximo que esse salto permitir. E reze pra isto aqui dar certo. Um - a mulher foi ouvida gritando com os viciados - dois - ela saiu à porta - JÁ!

(...)

"teto estranho" - pensou a ruiva ao acordar, depois de uma amnésia gigantesca, sem ter exatamente noção de onde estava ou como chegou.
Olhou para os lados, reconheceu um hospital e reconheceu sua linda morena a seu lado, dormindo. Ela estava inteira, ambas estavam. Estavam, também, algemadas às suas camas.

[escrito em meia hora, sem revisão, sem nada. perdão quaisquer repetição de palavras e/ou erros gramaticais.]

[*the vixen 5:07 AM]