Bea_________________________

*Yellow Ledbetter
*rosa-raposa
*também atende por Bea Rodrigues
*20
*abril, seis.
*itália, frança, hungria, espanha.
*psicologia: quinto semestre, mackenzie.
*eddie vedder, melissa auf der maur, daniel johns, courtney love, dave grohl, john frusciante, andrew bird, gavin rossdale, regina spektor.
*chocólatra, sim. não tem a menor vontade de lutar contra isto
*ama caixinhas de música, o seu baixo, o cheiro de dama da noite, o sorriso do gato de alice e a lua quando forma este, folhas de outono, piano e músicas tristinhas
*textinhos pretensiosos
*garota desocupada
*fotógrafa de meia tigela
*desenhista medíocre, parada por tempo indeterminado
*fotos
*fotos melhores


Madeleine K_________________

Essa é a minha banda, na qual eu toco baixo e, por vezes, canto. Nela estão também:
Sidan
Deni
Renan
Nossos links, músicas, lixos e coisinhas:
fotolog
desamor ~ you tube
aquela ~ you tube
orkut

Links________________________

sucker love blue
fiction reprise
rewind
book of shadows
freedom now
frenesí 6b
dequejeito?
uma dama não comenta
o fator barney
não vá se perder
CINE PARADISO
sorocoisa
cuca fundida
músculo cerebral

Lay__________________________

Lay da Koia especialmente pra Bea =) . Nao Copie!

Thanks:
->Photoshop
->Bloco de notas
->Blogspot
->Haloscan

Monday, June 25, 2007

Paulista
Andavam pela tal avenida, lá por umas quatro da tarde de sábado. A ruiva, mais baixa e mais pálida, vestia um jeans rasgado, um allstar velho, uma blusa justa preta e uma camisa xadrez largada por cima. A morena era sempre mais cuidadosa, estava com um sapato de bico e salto quadrados, baixo, uma calça justa sem rasgos, impecável, e uma blusa com estampa de zebra.
- é, não podemos deixar que essas coisas aconteçam, sabe. - comentou a morena. - fazia muito tempo que não nos víamos. Confesso que, se fosse possível sentir sua falta, eu já estaria com saudades. Afinal, ninguém suporta esse seu jeitinho adoravelmente amargo.
Ambas riram, a ruiva concordou com um sorriso e um beliscão leve na cintura da morena.
Depois de um tempo, atravessaram a rua e entraram no parque, sentando-se aos balanços, como já era de costume. As crianças que brincavam mais adiante foram chamadas por suas mães e saíram.
A ruiva acendeu um cigarro, ofereceu à morena, que recusou delicadamente, e o cheiro de menta não demorou a aparecer.
Enquanto se balançavam, colocavam os assuntos em dia. Desamor aqui, encantamento lá, faculdade aqui, família lá, as outras duas amigas que não puderam ir, os amigos que não eram amigos, os que eram mas que, por algum motivo, deixaram de ser, enfim.
- ei, você percebeu que as crianças foram embora? - disse a ruiva, apagando o cigarro na areia do parquinho. - que treta, hein, chica!
- é, e depois quando a gente diz que somos azaradas, ninguém acredita, né? - saiu do balanço e calçou os sapatos, antes limpando a areia dos pés.
O parque estava com os portões fechados, anunciando que já eram mais que cinco horas, e demoraram para conseguir sair dali. O fizeram graças a um segurança simpático. "Se bem que", pensou a ruiva, "qualquer um seria simpático a alguém andando com uma morena dessas."
Caminhando mais adiante, quando rumavam para o lugar escolhido para o jantar, a ruiva parou, de repente:
- nossa! senti o cheiro daquele cara. - disse com ar de espanto.
- credo! passe longe disso. - reclamou a morena, com uma expressão de desgosto no rosto.
- é, meu. fazia tempo, viu? quase passou batido, aliás, foi bem por pouco. Senti o cheiro no ar, e sei lá, durante uns dez segundos meu cérebro procurou pra lembrar. Daí lembrei do ser.
- como era o cheiro dele, aliás? Você sempre pega essas coisas, inclusive, você sente o cheiro de todo mundo, e eu nunca percebo.
- o cheiro dele? ah... acho que era uma mistura de cigarro, cerveja e perfume barato.

[*the vixen 3:24 AM]