Bea_________________________
*Yellow Ledbetter
*rosa-raposa
*também atende por Bea Rodrigues
*20
*abril, seis.
*itália, frança, hungria, espanha.
*psicologia: quinto semestre, mackenzie.
*eddie vedder, melissa auf der maur, daniel johns, courtney love, dave grohl, john frusciante, andrew bird, gavin rossdale, regina spektor.
*chocólatra, sim. não tem a menor vontade de lutar contra isto
*ama caixinhas de música, o seu baixo, o cheiro de dama da noite, o sorriso do gato de alice e a lua quando forma este, folhas de outono, piano e músicas tristinhas
*textinhos pretensiosos
*garota desocupada
*fotógrafa de meia tigela
*desenhista medíocre, parada por tempo indeterminado
*fotos
*fotos melhores
Madeleine K_________________
Essa é a minha banda, na qual eu toco baixo e, por vezes, canto. Nela estão também:
Sidan
Deni
Renan
Nossos links, músicas, lixos e coisinhas:
fotolog
desamor ~ you tube
aquela ~ you tube
orkut
Links________________________
sucker love blue
fiction reprise
rewind
book of shadows
freedom now
frenesí 6b
dequejeito?
uma dama não comenta
o fator barney
não vá se perder
CINE PARADISO
sorocoisa
cuca fundida
músculo cerebral
Lay__________________________
Lay da Koia especialmente pra Bea =) . Nao Copie!
Thanks:
->Photoshop
->Bloco de notas
->Blogspot
->Haloscan
Wednesday, June 27, 2007
- e pra onde eles vão me levar? - disse o garoto de cabelos pretos oleosos, bem lisos e compridos, jogados no rosto. Tinha um ar cansado, muitas olheiras e o corpo estava visivelmente mais magro do que deveria.
- não sei, não sei. - disse a garota em que ele se deitava ao colo. Ambos estavam com olhos ainda úmidos de choro, junto com mais um garoto, de cabelos louros e olhos claros, num quarto pequeno.
O quarto era repleto de bandeiras da Inglaterra por todos os lados, a cama, próxima à janela, tinha o lençol com a mesma bandeira. Havia um guarda-roupas embutido frente a cama, e uma mesinha com um computador ao lado. Nas paredes, onde não havia banderias, estavam várias fotos do trio.
O loiro olhava contínuamente para a janela, de costas para os outros dois.
- sabe, não estaríamos nessa merda toda se você não tivesse viciado naquela merda. - reclamou o garoto loiro.
O moreno escondeu a cabeça nos braços da menina, que agora replicava:
- se não fosse a nossa brilhante idéia de experimentar coisas, ele não teria viciado. A culpa é dos três!
- baboseira! - gritou o loiro - nós dois não viciamos, e ele sim! Fraco, sempre foi um fraco que a gente tinha que amparar sempre! E agora, olha o que está acontecendo? De novo a mesma merda!
- cala a boca! - gritou ela de volta, enquanto o amigo apertava com força seus braços, e tremia. - tá piorando tudo, e daqui a pouco a sua mãe vai chegar, e a gente vai continuar gritando? não.
- por que raios você sempre defende ele, hein? Eu nunca vi você tomar o meu lado numa briga. Sempre o dele.
O moreno se levantou, sentando-se à cama:
- cara, eu realmente não queria brigar um dia antes de eu ser internado sei lá aonde, sabe? - a voz estava bem fraca, rouca. - mesmo porquê, quem sugeriu isso foram vocês dois. Foram vocês que me caguetaram.
Nisso, a garota, bastante branca e de cabelos claros, levantou, brava:
- é, porque a gente deveria MESMO ter te deixado na lama, né?
- olha só, alguém tomou o meu lado! - sorriu o loiro.
- cala a boca - rasgou em resposta e logo se dirigiu ao moreno - agora você vai começar a prestar atenção: você vai praquela merda, a gente vai te visitar, e vai sair de lá no final dessas férias, e a gente vai pra essa porra de segundo colegial juntos, entendeu?
- isso se eu sair de lá, né? vocês são fodas, conseguiram me mandar pra uma prisão. Esses lugares não terminam NUNCA de te tratar.
O loiro cruzou o quarto pisando forte. Voltou com uma mochila preta, com um "g" no chaveiro, e jogou na mãos do moreno.
- vai embora, então. Volta lá pra tua casa e faz o que bem entender da tua vida. Só sai da minha casa. Agora.
Ninguém falou nada por alguns segundos, aqueles microssegundos onde o ar fica mais denso e quente, sinalizando algo prestes a acontecer.
- tchau. - e o que aconteceu foi que o moreno desceu as escadas e foi visto da janela do quarto atravessando a rua, até desaparecer de vista.
- será que ele foi pra casa dele? - perguntou a garota.
- não sei...
- ele vai sair de lá, né?
- a parte do não sei se aplica aqui também.
- e o que acontece agora?
- eu não sei. eu francamente não sei.
- mas você sempre sabe! - disse ela, com os olhos enxendo de lágrimas. - como que você não vai saber numa hora dessas?
Ele abraçou a amiga:
- olha, eu não sei porquê eu não sei, mas a gente vai descobrir. A gente sempre saiu dos problemas, os três juntos, e a gente vai sair de novo.
- mas ele tá longe, agora. - disse, chorando baixo.
- "mesmo que longe, sempre perto", lembra? A gente prometeu isso e agora é hora de ver se somos pessoas de palavra.
[*the vixen 2:16 AM]