Bea_________________________

*Yellow Ledbetter
*rosa-raposa
*também atende por Bea Rodrigues
*20
*abril, seis.
*itália, frança, hungria, espanha.
*psicologia: quinto semestre, mackenzie.
*eddie vedder, melissa auf der maur, daniel johns, courtney love, dave grohl, john frusciante, andrew bird, gavin rossdale, regina spektor.
*chocólatra, sim. não tem a menor vontade de lutar contra isto
*ama caixinhas de música, o seu baixo, o cheiro de dama da noite, o sorriso do gato de alice e a lua quando forma este, folhas de outono, piano e músicas tristinhas
*textinhos pretensiosos
*garota desocupada
*fotógrafa de meia tigela
*desenhista medíocre, parada por tempo indeterminado
*fotos
*fotos melhores


Madeleine K_________________

Essa é a minha banda, na qual eu toco baixo e, por vezes, canto. Nela estão também:
Sidan
Deni
Renan
Nossos links, músicas, lixos e coisinhas:
fotolog
desamor ~ you tube
aquela ~ you tube
orkut

Links________________________

sucker love blue
fiction reprise
rewind
book of shadows
freedom now
frenesí 6b
dequejeito?
uma dama não comenta
o fator barney
não vá se perder
CINE PARADISO
sorocoisa
cuca fundida
músculo cerebral

Lay__________________________

Lay da Koia especialmente pra Bea =) . Nao Copie!

Thanks:
->Photoshop
->Bloco de notas
->Blogspot
->Haloscan

Wednesday, July 18, 2007

[este post é especialmente dedicado ao meu amigo Tropeço]


O culto gigante ao gigante culto.

Um dia, a Raposa se deparou com um mundo que havia se conectado ao dela, mas que nunca havia tentado entrar. A corda não era muito longa, mas ventava muito no caminho entre as extremidades.
Quando finalmente chegou ao mundo, percebeu que havia um grande livro como porta. Era vermelho escuro, com linhas douradas em volta, e também desta cor existiam letras com os dizeres: “eu não sou seu”.
Com certo esforço, pois o livro era bastante grande e sua capa muito pesada, a Raposa abriu-o suficiente para que conseguisse entrar. Não havia página dentro dele, porque afinal, era a o limiar daquele mundo.
Assim que entrou, a temperatura mudou, bem como o ambiente. Se sentia numa enorme biblioteca, pois em todo lugar que olhava via estantes e mais estantes de livros, tão grandes quanto o primeiro, e por mais que a Raposa procurasse, ela não conseguia encontrar o final das estantes. Não havia lógica em sua seqüência. Ordem alfabética, assunto, nada, mas havia muito Nietzsche.
Era muito frio naquela enorme biblioteca, tanto que ela ficou com os pelos arrepiados por um tempo. Também era mais escuro que os mundos normais, porque estava nublado ali. O chão era bastante árido, o solo se rachava em algumas partes e não via sinal algum de plantas. Mas existiam pegadas, grandes, talvez maiores que o tamanho da Raposa. De fato, ela podia muito bem deitar-se dentro de uma delas sem incômodo algum.
Seguiu as pegadas por muito tempo, tanto que até perdeu a conta. Não sabia quantas horas, minutos passou ali. Quando finalmente chegou ao final das pegadas, achou uma gigantesca poltrona reclinável, daquelas pretas de couro, com porta-copos, bandeja e apoio para os pés. Notou que havia, também, presa ao encosto, uma enorme luminária.
Sentado na cadeira estava um homem gigante, e a Raposa escalou a cadeira para chegar mais perto dele. Quando chegou no apoio para o braço da poltrona, desapontou-se: não conseguia ver o rosto daquele homem, pois havia um enorme livro em sua frente. Porém, também se assustou: o gigante, imóvel, lhe disse:
-olá, eu sou o Tropeço.

[*the vixen 4:23 AM]